Eduardo Bolsonaro convoca manifestações para o dia 7 de setembro em meio à perseguição a conservadores!

Após divulgação pela imprensa de mensagens de assessores de gabinete do ministro do STF, Alexandre de Moraes, expondo perseguição a conservadores, o deputado abriu o verbo no plenário da Câmara dos Deputados e convoca ato a favor de impeachment contra o ministro

Eduardo Bolsonaro convoca manifestações para o dia 7 de setembro em meio à perseguição a conservadores!

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) fez discurso inflamado nesta quarta-feira, 14 de agosto, no plenário da Câmara dos Deputados, sobre as recentes notícias divulgadas pelos principais meios de comunicação do país em relação à forma de atuação dos tribunais do STF e TSE contra jornalistas, influenciadores e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No discurso, o deputado pede o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, a nulidade dos processos julgados por ele e convoca o povo para as ruas.

Assista o discurso completo abaixo:

Eduardo Bolsonaro fala no Plenário da Câmara dos Deputados sobre o caso

Entenda o caso

Quem trouxe isso tudo à tona foi o jornalista e fundador do The Intercept Brasil, um site de notícias de esquerda, Glenn Greenwald, que recebeu uma série de mensagens totalizando mais de 6 GB de dados relacionados à troca de informações entre assessores diretos do ministro Alexandre de Moraes no TSE e STF.

A reportagem da Folha de São Paulo evidencia o emparelhamento do judiciário, mais especificamente o STF e o TSE, que era realizado através de um grupo de WhatsApp dos funcionários. De acordo com a matéria o ministro Alexandre de Morais fazia o pedido a Airton Vieira, juiz instrutor do STF, que solicitava os relatórios a um perito criminal do TSE, Eduardo Tagliaferro.

Depois disso, o gabinete do ministro no Supremo Tribunal Federal recebia os relatórios encomendados. Entretanto, o STF classificava as investigações e os monitoramentos dos casos como sendo espontâneos, ou seja, os relatórios seriam formulados como se não fosse pedido direto do ministro, quando na verdade eram.

A partir daí, com os documentos em mãos, os relatórios eram incluídos como denúncias no Inquérito das Fake News.